terça-feira, 25 de novembro de 2014

Katniss Everdeen - O Rosto da Revolução

Oi, pessoal!

Hoje a minha opinião é bem impopular: não queria ver o último filme de Jogos Vorazes.

Eu li os livros no início de 2012 e logo depois assisti o filme. O 2º foi sempre meu favorito e nunca consegui suportar o plot do 3º livro nem entendê-lo pra falar a verdade. Como não conseguia ligar os atores principais aos seus respectivos personagens e não gostava do livro, decidi ficar na minha, até que ouvi a música Hanging Tree. Lembrei da cena, lembrei do que a Katniss representava (querendo ou não) e lembrei de tudo o que seguiu após o lançamento do primeiro filme.

Katniss vira a imagem de uma revolução nos livros e isso acabou sendo passado para a vida real. Em Jogos Vorazes - A Esperança Parte 1, o presidente Snow proíbe qualquer ato que tenha relação com o O Tordo (no caso, a revolução). Eles vivem numa sociedade "pacífica" onde cada distrito precisa contribuir com a Capitol para que o sistema continue funcionando. Contudo, a grande maioria vive em situações deploráveis e com forte repressão militar. É difícil se revoltar, fazer parte de algo maior quando se está sozinho e sem esperança, mas a figura que Katniss mostra para essas pessoas é de questionamento, vingança e rebeldia. A sociedade decide então agir contra o governo opressor.

Por mais que Panem seja uma nação futurística, ligar suas contradições com a nossa sociedade não é uma tarefa muito difícil. Avanços tecnológicos? Nós temos. Diferenças sociais? Nós temos. Democracia que não consegue sair do papel? Nós temos. Ver essa revolta nos filmes e livros inspirou milhares ao redor do mundo.


Os jovens na Tailândia não estão satisfeitos com a tomada militar do governo e protestos estão sendo feitos no país. Eles podem ser presos por usarem o "símbolo da resistência"(tipo, não tô brincando. se você fizer o símbolo com os três dedos eles podem te levar).  Em uma das sessões de estreia, os manifestantes compraram vários ingresso com o intuito de distribuírem nas ruas para que a população pudesse abrir os olhos para a situação em que vivem, contudo o governo cancelou todas as sessões do filme. 


Casos como esse também tem acontecido na China, onde mais cedo nesse ano, os estudantes de Hong Kong também utilizaram o gesto em suas manifestações. Com medo, o governo chines adiou a estreia do filme para janeiro.


Esperar pelo amor à primeira vista e curtir cada momento da vida sempre foram temas que saíam das telas e nos mostravam uma lição de moral a ser seguida. Agora, mostrar sua insatisfação com o governo também virou mais um dos lemas a serem seguidos pela 7ª arte. 

E para todos os revolucionários por ai: Que a sorte esteja sempre com vocês!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Literatura e sociedade

Olá, pessoal!

Recentemente, descobri que foi o dia nacional do poema lá na Inglaterra como tem post sobre a rainha nesse blog! e para celebrar o dia, a BBC convidou alguns atores para recitarem poemas famosos e de diversas épocas. Teve de tudo um pouco: Ian McKellen, Hellen Mirror, Benedict Cumberbatch...

Achei a ideia mais que genial. Eu amo literatura (embora prefira prosa a verso), mas sei que não é algo universal.  Além disso, muitas vezes não somos apresentados aos clássicos da maneira correta (fala sério, quem gostava d'O Alienista na 7ª série?) isso quando somos apresentados! Trazer atores populares dá vivacidade à literatura e faz nos interessar mais sobre o assunto em questão.

Um dos que eu mais gostei foi o Soneto 18 de Shakespeare recitado por ninguém mais ninguém menos que David Tennant. Quem me conhece, sabe que não sou a maior  ~fã~ do dramaturgo, mas tenho uma quedinha por esse soneto e pelo Tennant vestido de Hamelet também, se querem saber


"Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver."

Como disse, adorei a ideia e, como boa brasileira que sou, fiquei me perguntando se isso um dia vingaria pelas nossas terras. Então, isso meio que acontece, a gente é que não dá o devido valor. Existem programas especiais da nossa literatura na Tv Cultura, Brasil e a até no Globo News.

Sou a pior pessoa do mundo para acompanhar televisão (God knows, como eu to assistindo Gotham na Warner), mas essa cultura também é transmitida pela intenet. A Tatiana Feltrin e o marido fazem (...faziam...) o poesia da semana onde colocavam um poema todo domingo, e o meu preferio é esse de Oswaldo Montenegro:


Infelizmente, o casal não é famoso e o sucesso do canal não conseguirá atingir a maioria dos brasileiros e fazer nosso amor pela literatura nacional crescer, mas fica a dica se você quiser conhecer um pouco mais de poesia no sotaque carioca. 

Até a próxima!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

O mui antigo ritual do chá

Pois bem, caros leitores, como a minha primeira publicação aqui no blog eu vou falar do ritual mais elegante, ao menos para o meu simplório ponto de vista, dos tempos modernos: o chá à inglesa. Não sou tão cult ao ponto de me adentrar na prática ritualística oriental dos infindáveis países da Asia, os chás temperados com especiarias do oriente médio, nem nada disso, mas vamos falar do chá ao melhor estilo Downton Abbey.




Então, de acordo com a mui sapiente e confiável cof cof wikipédia, com a expansão do Império Britânico para as Índias Orientais, o tcha, tay, tea whatever da Ásia chegou à terra da rainha junto com outras exoticidades amadas pelos nossos caros ingleses como chocolate, ópio, café e a amada (e polêmica) Cannabis Sativa, que era usada pela petit Rainha Victória, primeira do seu nome, para aliviar as dores das cólicas menstruais, mas isso é coisa pra outro post... O chá fez muito sucesso, por ser fácil de cultivar, preparar e de beber.

Pois bem, meus caros, vamos ao que interessa: como fazer chá preto com leite parecer tão chique:



De acordo com um servo do Barão Herbert em Londres, em 1672, as instruções para o preparo do chá, e aquecimento das delicadas xícaras são:

1/4 de galão (cerca de 1,13l) de água de fonte apenas fervida, para a qual se coloca uma uma colher cheia de chá, e adoçado à gosto. Assim que o açúcar e o chá estiverem dentro do bule, o vapor deve ser mantido dentro o máximo possível e descansado por um quarto ou meia hora no calor do fogo, mas sem ferver. As pequenas xícaras devem ser mantidas no vapor, antes do líquido ser posto.




Eventos meramente formais podem ser uma desculpa para xícaras e pires ao invés de canecas. O ritual do chá inglês, semi-formal, deve ser completamente desempenhado pelo anfitrião, salvo indicação de um convidado:


  1.  A chaleira, com água fresca, é posta a ferver
  2.  Água fervente é jogada no bule para aquecê-lo e depois jogada fora
  3.  Coloque folhas de chá, geralmente chá preto ou saquinhos de chá, sempre antes da água fervente
  4.  Água fervente é colocada no bule sobre o chá e deixada para apurar por 2 a 5 minutos, enquanto um abafador de chá pode ser colocado sobre o bule para manter o chá quente.
  5.  Um coador de chá é colocado sobre a xícara e o chá é derramado, a menos que os saquinhos de chá sejam usados. Os saquinhos podem ser removidos uma vez que o chá atinja o estado de maturação desejado.
  6.  Leite fresco e açúcar podem ser adicionados de acordo com o gosto individual. A maioria das pessoas toma seus chás com leite e sem açúcar.
  7.  O bule terá, normalmente, chá o suficiente para servir todos os convidados sem ficar vazio. Mas se isso acontecer, o abafador de chá deve ser colocado depois de servido o chá. Água quente deve ser colocada em um novo bule e deve ser usada apenas para completar o bule, nunca as xícaras.




Pois é, amigos, entre fervorosas discussões sobre se o leite deve ser colocado antes ou depois do chá, eu deixo vocês com essa utilíssima informação de "how to host a tea party" 


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Desafio do Balde de Água

Oi, pessoal!

Pra ser bem honesta: pensei que nunca faria este post.

Massss, meu querido amigo e leitor! Antônio sugeriu este post e cá estou eu, pronta para escrever. Escrever o quê, afinal?

ALS Ice Bucket Challenge, ou como ficou conhecido no Brasil, Desafio do Balde de Água, foi um desafio criado para arrecadar fundos para pesquisas da Esclerose Lateral Amiotrófica. A brincadeira começou pequena até Mark Zuckenberg (esse mesmo, o do Facebook) e Bill Gates entrarem e trazerem a gama de celebridades pra dentro. A partir de então sua timeline no Instagram e no Facebook nunca foram mais as mesmas

Vi muita gente reclamando dos desafios e dizendo que isso não ia ajudar em nada e que blábláblá. É. Não é bem assim. Acontece que o desafio foi lançado para arrecadar dinheiro pra uma pesquisa que nunca teria sido feita se não houvesse a brincadeira. Por quê, você pergunta? Bom, porque embora a doença seja terrível, não existem uma enorme quantidade de pessoas afetadas que comprariam a cura (remédio) que estaria sendo pesquisada. Sim, caro leitor, capitalismo - essa é a razão pela qual essa brincadeira teve que começar.

Além disso, uma das coisas mais legais do desafio é que ele conscientiza as pessoas da doença não só pela divulgação, mas pelo próprio balde de gelo! A Esclerose Lateral Amiotrófica faz com que você perca a atividade de locomoção, de fala, entre outras coisas, já que ataca o sistema nervoso e adivinhem só, isso acontece também quando derrubam um balde de água com gelo em cima da sua cabeça!

Eu fico triste com o fato de que essas informações não sejam divulgadas pela maioria das pessoas que estão fazendo (e os hipsters encham a boca pra falar mal). Tipo, quando a brincadeira chegou por aqui, famosos como o Luciano Huck e Angélica nem explicaram ou mencionaram a arrecadação de dinheiro (!!!). Obrigada pela ajuda, pessoal! ¬¬

Por fim, resolvi dar prêmios aos desafios dos famosos que mais me interessaram (porque, sendo um blog meu, é claro que precisa existir competição).

Prêmio Sou Bonito, Sou Gostoso: Tom Hiddleston empatando com Cristiano Ronaldo

Tanto sabem que são bonitos que precisam mostrar o corpo. Cristiano de cueca e Tom, mais modesto (mas nem um puco menos sexy) de camisa branca molhada.



Prêmio Fofura: Neil Patrick Harries

Para sempre amarei Barney Stinson (o último episódio nunca aconteceu pra mim, vivo em negação) e ver o fofo do NPH com o marido e os fofos dos filhos deles foi muita fofura num lugar só. (Fora que ele falou Challenge Ice-ppted! no maior estilo Barney!)


Prêmio Tem Muita Coisa Linda Nesse Desafio E Não Estou Falando Dos Modelos: Donatella Versace

Calma, minha gente! Eu também não estou falando dela!!! Mas juro que quando vi o vídeo da Dona somos íntimas fiquei pensando Gente que coisa mais linda! O local! A roupa toda branca! OS VASOS!!!!!!!!! Ah, é, tem esses modelos também...


Prêmio Consciência Ambiental: Neil Gaiman

A Califórnia está passando por uma das maiores secas já vistas no estado e o Neil Gaiman, não querendo ficar de fora da brincadeira, mas também não querendo desperdiçar água, tirou a roupa e levou um balde de água do mar na cabeça.


Prêmio Ela Também Sorri: Anna Wintour

Nunca sairá da minha cabeça que Anna Wintour é Miranda Priestly e quando a Gisele Bundchen a desafiou pensei que ela não faria. Ela não só fez, como fez com um monte de criancinhas e sorrindo (!), coisas que nunca imaginei que acontecesse num mesmo .gif


Prêmio Melhor Careta: Benedict Cumberbatch

Talvez tenha sido o melhor vídeo, ele fez todo um curta-metragem de vários momentos em que recebia água na cara e cada um foi melhor do que o outro! Vale lembrar que Benedict Cumberbatch já interpretou uma pessoa com ALS antes, e você talvez até conheça quem ele fez, o Stephen Hawking!


Essa foi a minha lista! Caso você ainda não esteja achando que o desafio é legal, sugiro que você saiba mais sobre o Rice Bucket Challenge e veja outros desafios legais que começaram por esse.

Ah, e quem quiser me desafiar eu estou disposta!!

sábado, 23 de agosto de 2014

Sobre Nicki Minaj e minhas dúvidas feministas

Oi, pessoal!

Essa semana saiu o novo clipe da Nicki Minaj, Anaconda, e eu vi.

Sabe quando as pessoas filmaram suas próprias reações com o Casamento Vermelho e a morte do Oberyn em Game of Thrones? Pois é, eu queria ver a reação delas quando assistissem a esse vídeo. Eu queria ver a minha própria reação quando eu assisti. Provavelmente, eu fiz "Oh, natureza. Opa, erhm, erhm, eu estou me sentindo... incomodada?" Caso você ainda não tenha visto o vídeo, vou dissecá-lo aqui com você.

O single é da Nicki Minaj, o nome do título é Anaconda. Não, não é sobre a cobra ou o filme. That's right, aquela anaconda, o pênis. É um Hip Hop que tem uma linguagem forte e valoriza o corpão que certas mulheres possuem, tudo isso de forma sensual e um pouco vulgar também tbh





Depois que eu assisti esse vídeo e tive minha reação inicial de embaraçamento eu comecei a questionar o feminismo. Sim, o feminismo!

Veja bem, Nicki Minaj é uma rapper feminina e muito valorizada por isso. Poxa vida, o trabalho que ela escolheu é cercado por homens como 50 Cent, Eminem, Kayne, Dr. Dre e tantos outros que eu não conheço. Mas não é só por isso, o mundo do Hip Hop, além de ser basicamente composto por homens, é composto por homens machistas que tratam as mulheres como objetos. Pode pegar qualquer música do Snoopy Dog ou do 50 Cent que você vai perceber isso. Daí vem essa mulher baixinha, entra nas paradas e tira o lugar e muuuitos prêmios desses artistas renomados. Além disso, Nicki é vista como um simbolo feminista por não ter aquele corpo magro que a maioria das mulheres na indústria do entretenimento têm. 

Ela disse que as pessoas valorizam muito o corpo esguio e isso era uma preocupação pra ela, daí decidiu fazer a música Anaconda. Só que, sinto muito Nicki, não acho que você fez algo muito bom para qualquer tipo de mulher.

No clipe, ela é altamente sensual e faz muitos trocadilhos (Anaconda, o chantilly) que insinuam sexo, mas de um jeito como se ela fosse um produto. A começar pelo refrão "Minha Anaconda não quer a não ser que você tenha bunda, querida", cantada ao extremo e sempre acompanhada de cenas de alguém twerking. Ela aparece de fio dental, de avental de empregada fracesa e até dando uma lap dance no Drake, e é justamente ai que minha dúvida aparece. 

Eu fico feliz que ela possa mostrar o corpo e sentir-se orgulhosa de possuir curvas, mas qual é o limite para que isso não seja auto-objetificação? A Nicki Minaj é uma mulher e no trabalho compete com basicamente homens machistas, isso significa que ela precisa se rebaixar ao nível deles e fazer um vídeo explorando o corpo?

AFINAL, ISSO É VALORIZAÇÃO OU OBJETIFICAÇÃO?

Fiquei pensando nas mulheres que posam pra revistas como Playboy e dizem que o ensaio foi lindo e muito respeitoso e que aquilo era arte... Mas eu não acho que o consumidor comprou a revista pela arte. Isso significa que a intenção dela de valorizar o corpo feminino não foi recebido pelo público que só queria bunda?

E por fim, mostrar a bunda pro mundo ver e dizer que é feliz com seu próprio corpo é um avanço ou retrocesso pro feminismo?

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Eu assisti: Malévola



Oi, pessoal!

Essa semana eu assisti Malévola e resolvi falar um pouco aqui como faz tempo que eu não posto nada nem sei mais como começar um post então fecha os olhos e finge que isso foi uma introdução. 

A estória da Bela Adormecida todo mundo já conhece, só que dessa vez ela é contada pelos olhos da Malévola. Talvez essa tenha sido a melhor parte, adoro quando é dado um contexto ao personagem malvado. Ninguém é malvado porque quer, sempre tem um motivo por trás, e é assim que funciona no filme. Malévola é uma fada-criança que vive num "reino anárquico" (desculpe-me pela má expressão) com outros seres encantados. Como ela é a fadinha mais forte, ela protege o reino dos humanos e de sua ambição. Um belo dia, ela conhece um menino humano e os dois ficam amigos.. crescem... se beijam... e o cara quebra o coração dela. A partir daqui o filme desanda, um pouco.


Malévola não é mais uma menina legal e espirituosa, e sim, amarga e fria. Enquanto existem cenas muito boas do reino anárquico (você percebe a escuridão que toma conta do lugar, do mesmo jeito que acontece com a protagonista), as cenas do reino humano deixam a desejar (sequências mal feias e ângulos que não funcionaram muito bem, IMHO). Tirando as explicações não dadas. Em um certo momento do filme, Mali (gosto de apelidos) perde suas asas. Mas ela meio que cria tudo do nada. "Se ela pode transformar pássaros em humanos e cachorros, porque não pode se dar um par de asas?" Você poderia achar que ela não pode fazer magia para seu próprio bem, MAS ela além de conjugar um cajado badass para si mesma, toma o reino anárquico e se declara rainha. Outra coisa sem noção são as três fadinhas boas. Elas eram amiguinhas da Mali, e do nada, estão no batizado da princesa Aurora porque mudaram de lado e ainda ficam falando mal da Malévola no mesmo evento, pra no fim voltarem a ser amigas da fada. Como assim? Elas queriam a paz, mas todas as outras criaturas também, e as ultimas não saíram do reino por isso. Fadinhas boas estão mais para interesseiras mesmo.


As relações da Malévola são outro ponto forte do filme. As conversas com seu corvo/humano/servo/cachorro/dragão Diaval são as melhores! E é muito lindo ver a princesa com Mali, a protagonista é como uma guardiã da garota. Me encho de orgulho quando vejo filmes em que a protagonista é forte e consegue resolver a barra sozinha, sem a ajuda de ninguém e tem um relacionamento amigável com outras personagens femininas e fecho os olhos para o fato de que o filme só acontecer porque ela foi rejeitada por um homem.

Por fim, Malévola é um ótimo filme para se assistir com amigos/família que mostra muito bem essa mudança nos filmes de Hollywood em relação ao papel da mulher (e não só das jovens!). 

Pontos importantes:

1- Diaval. Porque ele é lindo e mara.
2- O batom da Malévola criança que ficou horroroso
3- O batom da Malévola Angelina que ficou LIN-DO
4- Dolores Umbrigde é uma das fadas interesseiras, e usa rosa
5- O príncipe é basicamente uma samabaia e segundo Antônio (ou Raíza, não to lembrando agora quem disse) é estrategicamente parecido com todos os membros do One Direction
6- Uma bela salva de palmas para o pessoal da computação gráfica que deixou o filme com uma beleza que nenhuma a princesa consegue ter

E um beijo para Indira que não pode ir ao cinema com a gente (e nada de beijo pra Ledinha porque ela ficou dormindo).